Sérgio Bento De Araújo apresenta como a educação sustentável transforma escolas com estratégias práticas que reduzem impactos e ampliam a consciência ambiental.

Educação sustentável: Estratégias práticas para escolas mais verdes

Vitor Rocha
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O empresário especialista em educação, Sergio Bento de Araujo, elucida que a sustentabilidade tem se tornado um eixo central das discussões educacionais contemporâneas, moldando práticas, currículos e políticas públicas voltadas à formação de cidadãos mais conscientes e comprometidos com o futuro do planeta. A educação sustentável não é apenas um conceito teórico, mas um conjunto de ações que precisam ser incorporadas ao cotidiano escolar.

Ao compreender que o espaço escolar é um ambiente privilegiado para despertar valores ambientais, gestores, professores e estudantes podem construir práticas que impactam positivamente a comunidade e inspiram mudanças permanentes. 

Construir escolas mais verdes é investir em cidadãos preparados para pensar, agir e transformar o mundo com responsabilidade ambiental. Venha compreender o que são essas escolas e como elas podem se destacar na formação do futuro.

A importância da educação sustentável nas escolas

A inserção da sustentabilidade no ambiente escolar atende tanto a princípios ambientais quanto sociais. As escolas são espaços de formação de hábitos, disseminação de conhecimento e desenvolvimento de consciência crítica. Ao integrar práticas sustentáveis ao cotidiano, a instituição fortalece a cidadania e amplia o impacto educacional para além da sala de aula.

Segundo Sergio Bento de Araujo, a educação sustentável precisa ser prática, contextualizada e contínua. Não basta ensinar conceitos: é necessário vivenciar ações que demonstrem na prática o compromisso com o planeta.

Estratégias práticas para construir escolas mais verdes

Algumas das estratégias que podem ser implementadas no ambiente escolar incluem:

  • Gestão de resíduos na escola: Implantar coleta seletiva, promover campanhas de redução de lixo, incentivar a reutilização de materiais e implantar ecopontos educativos.
  • Eficiência energética: Troca de lâmpadas convencionais por LED, uso racional de aparelhos eletrônicos e instalação de sensores de presença em ambientes de baixo fluxo.
  • Uso consciente da água: Instalação de torneiras com temporizadores, captação de água da chuva, manutenção preventiva e campanhas de redução do consumo.
  • Hortas escolares e jardins pedagógicos: Desenvolvimento de hortas agroecológicas, cultivo de plantas nativas e atividades práticas integradas ao currículo.
  • Educação ambiental contínua: Projetos sobre biodiversidade, recursos naturais, reciclagem, mudanças climáticas e preservação do patrimônio ambiental.
  • Mobilização da comunidade: Envolvimento de famílias, parceiros locais e instituições públicas em ações de conscientização e sustentabilidade.
  • Arquitetura verde e ambientes saudáveis: Utilização de materiais sustentáveis, ventilação adequada, iluminação natural e espaços que conectem o aluno à natureza.
Estratégias verdes aplicadas ao cotidiano escolar, destacadas por Sérgio Bento De Araújo, mostram como sustentabilidade e aprendizagem podem caminhar juntas.
Estratégias verdes aplicadas ao cotidiano escolar, destacadas por Sérgio Bento De Araújo, mostram como sustentabilidade e aprendizagem podem caminhar juntas.

Essas práticas demonstram aos estudantes que pequenas ações podem gerar grandes transformações e fortalecem a cultura ambiental da escola.

Sustentabilidade como parte do currículo escolar

Para que a educação sustentável seja efetiva, precisa estar integrada ao currículo de forma transversal. Isso significa trabalhar temas ambientais em disciplinas diversas, como ciências, geografia, matemática, artes e língua portuguesa. Projetos interdisciplinares ampliam a compreensão do aluno e mostram que sustentabilidade não é responsabilidade de uma única matéria, mas um compromisso coletivo.

Uma escola comprometida com práticas sustentáveis precisa desenvolver habilidades socioambientais, incentivar o pensamento sistêmico e estimular o protagonismo estudantil, explica Sergio Bento de Araujo.

Tecnologia como aliada da sustentabilidade escolar

A tecnologia também desempenha papel significativo, informa Sergio Bento de Araujo. Ferramentas digitais ajudam na coleta de dados, monitoramento do consumo de energia e água, organização de projetos ambientais, além de estimular a criatividade dos alunos. Aplicativos, simuladores e plataformas online ampliam a capacidade da escola de trabalhar temas ambientais de forma atualizada, interativa e crítica.

O uso de tecnologias limpas, como sistemas de captação de energia solar e dispositivos de economia hídrica, reforça o compromisso da escola com o meio ambiente e serve como laboratório vivo de aprendizagem.

Gestão participativa e governança escolar

Nenhuma iniciativa sustentável prospera sem gestão participativa. A escola precisa envolver todos os atores: professores, estudantes, funcionários, direção e comunidade externa. A criação de comissões ambientais, conselhos de sustentabilidade e grupos de monitoramento fortalece a governança e permite que as práticas sejam mantidas a longo prazo.

Tal como considera Sergio Bento de Araujo, quando a comunidade escolar participa da tomada de decisões, o compromisso ambiental se torna mais sólido, coerente e duradouro.

Educar para transformar o futuro

A educação sustentável é um caminho essencial para construir sociedades mais conscientes e preparadas para enfrentar desafios ambientais cada vez mais complexos. Ao integrar práticas sustentáveis ao cotidiano escolar, a instituição amplia seu impacto social e contribui para a formação de cidadãos ativos e responsáveis. Como destaca Sergio Bento de Araujo, escolas mais verdes são sementes de futuro, e cada ação plantada hoje florescerá em comunidades mais fortes, justas e ambientalmente equilibradas.

Autor: Vitor Rocha

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