Leonardo Manzan explica como governança e compliance fortalecem a transparência e a segurança no setor elétrico.

Governança jurídica e compliance no setor elétrico brasileiro: uma explicação de Leonardo Manzan

Vitor Rocha
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O empresário Leonardo Manzan analisa que a governança jurídica e o compliance tornaram-se pilares indispensáveis para a sustentabilidade das empresas do setor elétrico brasileiro. O aumento da complexidade regulatória e a interação entre normas tributárias e setoriais exigem estruturas de controle cada vez mais sofisticadas. A convergência entre as regras da ANEEL, da Receita Federal e dos órgãos ambientais demanda uma atuação preventiva e multidisciplinar, capaz de alinhar conformidade legal, eficiência operacional e mitigação de riscos empresariais. Nesse contexto, o compliance deixa de ser apenas uma obrigação e passa a representar uma vantagem competitiva para companhias que buscam estabilidade institucional e reputação sólida.

Leonardo Manzan destaca a governança e a integração regulatória

De acordo com Leonardo Manzan, a governança jurídica no setor elétrico deve ser compreendida como um sistema de gestão orientado à integridade e à transparência. A criação de comitês internos, com representação das áreas fiscal, regulatória e ambiental, é essencial para garantir decisões consistentes e compatíveis com as normas em vigor. Essa integração facilita a identificação precoce de riscos e o alinhamento entre os objetivos empresariais e as exigências de compliance.

Boas práticas jurídicas são fundamentais para a credibilidade e sustentabilidade das empresas de energia, observa Leonardo Manzan.
Boas práticas jurídicas são fundamentais para a credibilidade e sustentabilidade das empresas de energia, observa Leonardo Manzan.

Ademais, o fortalecimento da governança depende da digitalização dos processos e da adoção de tecnologias de monitoramento contínuo. Ferramentas de auditoria eletrônica e inteligência artificial permitem acompanhar em tempo real as obrigações fiscais e regulatórias, reduzindo falhas humanas e assegurando maior precisão nas informações prestadas aos órgãos de controle.

Compliance e responsabilidade corporativa

Segundo especialistas, o compliance deixou de ser um diferencial competitivo e passou a representar uma obrigação estratégica. Leonardo Manzan nota que, no setor elétrico, a conformidade não se limita ao cumprimento formal das leis, mas envolve a criação de uma cultura institucional voltada à ética, à transparência e à sustentabilidade. O descumprimento de regras pode resultar não apenas em penalidades financeiras, mas também em danos reputacionais irreversíveis.

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Programas de integridade devem incluir políticas claras de relacionamento com agentes públicos, controle de contratos e mecanismos de denúncia interna. A existência de trilhas de auditoria bem documentadas e de relatórios periódicos de conformidade fortalece a credibilidade da empresa diante de investidores e parceiros estratégicos. Essa postura proativa também reforça a confiança junto à sociedade e às autoridades de fiscalização.

O papel do jurídico na prevenção de riscos regulatórios

Leonardo Manzan informa que o departamento jurídico passou a ocupar papel central na gestão do compliance regulatório. Cabe aos profissionais da área interpretar as normas da ANEEL, da Receita Federal e dos tribunais administrativos para orientar decisões empresariais com segurança. A atuação preventiva reduz o volume de litígios e contribui para a estabilidade operacional das concessionárias e geradoras de energia.

Outro ponto relevante é a integração do jurídico com as áreas de engenharia e sustentabilidade, especialmente em projetos de expansão e modernização de infraestrutura. Essa interação garante que os contratos e licenças sejam estruturados de forma compatível com as exigências fiscais e ambientais, evitando autuações e atrasos na execução dos empreendimentos.

Perspectivas para a governança no setor energético

Para Leonardo Manzan, o futuro da governança e do compliance no setor elétrico está diretamente ligado à digitalização e à interoperabilidade dos sistemas. A criação de bases de dados integradas entre empresas e órgãos reguladores permitirá maior transparência e agilidade no acompanhamento das obrigações. Além disso, a aplicação de modelos preditivos e de inteligência de dados tende a transformar o controle fiscal e regulatório em uma ferramenta estratégica de gestão.

Empresas que investirem em governança robusta e em políticas de compliance bem estruturadas estarão mais preparadas para enfrentar o ambiente competitivo e regulatório que se consolida após a reforma tributária. A solidez institucional, aliada à conformidade técnica e jurídica, será determinante para garantir segurança, eficiência e credibilidade no setor elétrico brasileiro.

Autor: Vitor Rocha

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