Rodrigo Gonçalves Pimentel revela como o reposicionamento de marca pode transformar a crise da recuperação judicial em oportunidade.

Transformando uma crise em oportunidade: saiba mais sobre o reposicionamento de marca durante uma recuperação judicial

Vitor Rocha
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Como ressalta o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, o reposicionamento de uma marca durante uma recuperação judicial pode ser determinante para a sobrevivência de uma empresa. Pois, em momentos de crise, em que a credibilidade é colocada à prova, a forma como o mercado enxerga a organização influencia diretamente na sua capacidade de se reerguer. Por isso, alinhar comunicação, imagem e estratégia jurídica é essencial para reconquistar espaço e preservar clientes e investidores. Mas como fazer isso? Descubra, nos próximos parágrafos.

Por que o reposicionamento de marca é estratégico na recuperação judicial?

Quando uma empresa ingressa em recuperação judicial, muitas vezes o mercado associa essa decisão a uma iminente falência. No entanto, segundo o núcleo de Recuperação Judicial do escritório Pimentel & Mochi, trata-se de um mecanismo previsto na Lei 11.101/2005 para viabilizar a reorganização financeira e preservar a atividade produtiva. Nesse contexto, o reposicionamento de marca funciona como uma ferramenta para mostrar ao mercado que a empresa não está encerrando suas atividades, mas sim buscando equilíbrio e retomada.

De acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, o reposicionamento adequado pode reduzir a resistência de credores, atrair novos parceiros e manter clientes fiéis. Um exemplo prático seria uma indústria agrícola em recuperação que, ao modernizar sua identidade visual e investir em transparência, consegue sinalizar ao mercado que está comprometida com um novo ciclo de gestão.

Como comunicar o reposicionamento sem perder credibilidade?

A comunicação é um dos maiores desafios nesse cenário. Empresas em recuperação judicial enfrentam desconfiança de fornecedores e clientes, e qualquer erro pode reforçar uma imagem negativa. Nesse ponto, a atuação estratégica é fundamental para que a mensagem transmitida seja clara e gere confiança. Conforme expõe o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, a forma de se posicionar publicamente deve estar alinhada ao plano de recuperação e às medidas efetivas já adotadas.

Isto posto, é recomendável que empresários comuniquem, de maneira objetiva, que a recuperação judicial é uma solução temporária e legal para reestruturar dívidas. Além disso, é importante mostrar quais ações estão em andamento, como reorganização interna, redução de passivos e novas políticas de governança, como pontua o Dr. Lucas Gomes Mochi. Desse modo, o reposicionamento de marca deixa de ser apenas estético e passa a refletir mudanças reais.

Quais ações práticas podem reforçar o reposicionamento de marca?

Para fortalecer a estratégia, empresários podem adotar medidas que unem comunicação, gestão e governança. Algumas delas incluem:

  • Revisão da identidade visual: atualizar logotipo e materiais de divulgação, transmitindo modernidade e renovação.
  • Campanhas de transparência: divulgar relatórios simplificados sobre os avanços da recuperação judicial, reforçando a seriedade da gestão.
  • Investimento em canais digitais: ampliar presença online, facilitando a comunicação direta com clientes e credores.
  • Valorização de práticas sustentáveis: incluir compromissos ambientais e sociais na comunicação, aproximando-se das exigências atuais do mercado.
  • Atenção ao atendimento: treinar equipes para lidar com questionamentos e transmitir confiança em cada contato.
Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel estratégias de reposicionamento de marca que fortalecem empresas em recuperação judicial.
Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel estratégias de reposicionamento de marca que fortalecem empresas em recuperação judicial.

Essas iniciativas devem ser implementadas de forma consistente, de modo que o reposicionamento não seja apenas uma mudança de discurso, mas sim uma nova postura empresarial.

Reposicionamento e retomada: como alinhar expectativas?

Em suma, a recuperação judicial não é apenas um processo jurídico, mas também um exercício de reconstrução da confiança. Assim sendo, empresários que entendem essa dinâmica conseguem acelerar o processo de retomada. Segundo o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, um reposicionamento bem conduzido mostra ao mercado que a empresa é capaz de enfrentar desafios e se reinventar, o que pode atrair investidores e abrir novas oportunidades de negócios.

Em casos do setor rural, por exemplo, produtores que atravessam recuperação judicial podem se beneficiar ao comunicar práticas inovadoras, como adoção de tecnologia de precisão e sustentabilidade no campo. Essa narrativa fortalece a marca, mostra responsabilidade social e transmite ao credor que há viabilidade econômica no negócio, conforme alude o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel.

Recuperação judicial: o caminho para retomar a confiança do mercado

Em conclusão, reposicionar uma marca em meio a uma recuperação judicial é mais do que uma estratégia de marketing: trata-se de uma medida de sobrevivência empresarial. Pois, quando bem estruturado, esse processo permite preservar a credibilidade, reduzir a resistência de credores e criar novos caminhos para a retomada. Ou seja, reposicionar é sinalizar ao mercado que a empresa não se rende à crise, mas busca evoluir com planejamento e segurança jurídica.

Autor: Vitor Rocha

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